Pediram-me para falar de ti e, de repente,… um milhão de questões… umas centenas de incertezas… enfim,… mais uma vez, pensei em tudo e em nada… queria tudo e nada me ocorria… impossível? Não, estranho.
Então, como relatar todos os momentos em que de mim fizeste parte?
Certas imagens são únicas.
Certas visões únicas.
Como poderei, através de palavras, transmitir, explicar de certa forma, o que sinto?
Seriam suficientes as palavras?
Alguns acontecimentos deixam-me sem palavras… remeter-me ao silêncio? Não serve…
As minhas memórias a mim me pertencem (é possível torná-las impessoais?!).
Após longos minutos de divagação, dei comigo a pensar:”Por que não falar nas professoras, nas funcionárias que sempre lá estiveram para mim? – Muito obrigada! – Por que não prestar-lhes, deste simples modo, o seu merecido reconhecimento?”.
Algures no meio de uns pensamentos sobre Francês ou até mesmo História, surgem, após a passagem “porta da biblioteca”, vagas imagens de sorrisos acolhedores, olhares e ouvidos, minuciosamente atentos a tudo o que fossemos dizer, lábios prontos a transmitir a tão necessária ajuda que, dentro do meu mundo, fez (e, certamente, irá continuar a fazer!) a grande diferença.
A simples atitude de “estar lá”, só por si, já contava como algo de muito especial.
Saber que, dentro de todo o ambiente “escola”, existia um sítio, onde, além de estudar, se podia conversar, esclarecer dúvidas, e porque não relaxar depois de uns “stresses” num teste mais complicado, era, realmente, libertador, do género “efeito aspirina” ☺…
Um ponto de encontro, uma ponte para o conhecimento, o breve alcance de inocentes, jovens sonhos, um local de convívio…chamem-lhe o que quiserem.
Para mim sempre será, e assim na minha memória e no meu coração ficará gravada, a Minha Biblioteca!...
texto de: Joana Dias
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
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